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#188 - Como as redes sociais transformaram nossa relação com tragédias
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Interessante para os interessados. A leitura preferida dos insaciáveis
Tempo de leitura: 16 minutos
Edição #188

Quando a vida fica difícil, alguns de nós sentem que perderam o jogo e que a vida venceu. Mas a vida não está tentando derrotá-lo. Ela nem mesmo participa do jogo. A vida não é nem mesmo um participante – o jogo é seu.
― Mo Gawdat

✺ Na CES 2025, a Honda apresentou sua nova série 0 elétrica, que, entre outras inovações, vem com um chatbot de IA incorporado nos veículos.
✺ O Perplexity agora mostrará informações de hotéis do TripAdvisor. Já o Chart GPT permite que os usuários atribuam a ele características como tagarela' e 'Geração Z'.
✺ Falando nele, Sam Altman compartilha um novo blog refletindo sobre sua jornada na criação da OpenAI.
✺ Depois de quase uma década de debates, Glasgow abriu as portas do Thistle, a primeira sala de consumo seguro de drogas no Reino Unido.
✺ A Live Nation está organizando um show beneficente para os sobreviventes dos incêndios em Los Angeles no dia 30 de janeiro.
✺ O aumento da temperatura global ultrapassou 1,5 grau Celsius pela primeira vez em 2024.
✺ A SHEIN planeja fazer um IPO em Londres até a metade do ano.
✺ João Fonseca perde para Sonego em batalha de quase 4h e o novo técnico de Novak Djokovic, seu antigo rival.
✺ A China supostamente está considerando vender o TikTok US para Elon Musk.
✺ A Johnson & Johnson concordou em comprar a desenvolvedora de medicamentos psiquiátricos Intra-Cellular por US$ 14,6 bilhões.
✺ Israel e Hamas assinam cessar-fogo e libertação dos reféns.
✺ A cias áreas, Azul e Gol, assinam acordo para unir negócios no Brasil.
✺ Aproximadamente dois em cada cinco adultos norte-americanos com mais de 55 anos de idade desenvolverão algum tipo de demência durante o restante de sua vida. Os resultados implicam que o número de casos recém-diagnosticados dobrará de cerca de 500.000 para aproximadamente 1 milhão por ano até o ano de 2060.

● Interessante essa explicação visual sobre como os bombeiros combatem as chamas do céu e o que há no retardante de chamas que é lançado dos aviões.
◖ Veja como é feito um diamante cultivado em laboratório.
◖ De acordo com uma votação expressiva, a agora icônica faixa "Weightless" foi eleita a música mais relaxante do mundo. Com centenas de milhões de streams globalmente e mais de 500 milhões de visualizações no TikTok, ela conquistou um lugar especial. E aí, o que achou?
● Um compilado de hacks de viagens, que estão soltos por aí. Claro, isso não significa que funcionem. (gift link)
◖ Ainda tomada pelo ar de recomeço que um novo ano traz, adorei esse booklet (grátis), YearCompass, disponível para download e que nos permite refletir sobre 2024 e olhar para 2025.
◖ Por dentro da pop-up Murakami London da Louis Vuitton, um país das maravilhas de desenhos animados coloridos com um café exclusivo. A fila para entrar está enooooorme.
● Veja o momento em que 100.000 ursos de pelúcia atingem o gelo em um recorde mundial de "arremesso de ursos de pelúcia".
◖ Reimaginando o Empire State Building em vários estilos arquitetônicos.
● Nabeel S. Qureshi, empreendedor e ex-funcionário da Palantir, compartilha sua sabedoria em "63 princípios" . Em sua reflexão, ele reconhece um paradoxo interessante: nossas lições de vida mais valiosas frequentemente soam como lugares-comuns quando tentamos transmiti-las a outras pessoas. Mesmo assim, ele decidiu documentar os aprendizados que a experiência lhe trouxe e que busca aplicar em seu dia a dia.
● O jato particular do chefão das drogas Pablo Escobar agora está no Airbnb.
◖Há quase 100 anos, um grupo de pensadores ousou imaginar como seria a vida em 2025.
● A Cadillac está criando seu próprio motor para a Fórmula 1 e a General Motors anunciou que está formando uma nova empresa de unidades de potência para o projeto.
◖ Com o aumento da conscientização sobre o uso de celulares por crianças e a proibição desses dispositivos em salas de aula, este aplicativo gratuito para iOS oferece uma solução prática para os pais gerenciarem o tempo de tela dos filhos. Ele permite que os responsáveis vinculem o acesso a jogos e vídeos à realização de tarefas específicas. Os pais podem configurar tarefas obrigatórias que as crianças precisam concluir antes de usar o dispositivo, além de tarefas extras que recompensam com tempo de tela adicional.



Como as redes sociais transformaram nossa relação com tragédias
Existe algo perturbador acontecendo em nossas telas. Um fenômeno que transcende a simples busca por informação e se transforma em algo mais sombrio: o voyeurismo de crise. É uma nova forma de consumo de conteúdo onde tragédias reais são transformadas em entretenimento digital, onde o sofrimento alheio vira commodity social.
Os últimos dois anos têm sido um doloroso lembrete de como os desastres naturais estão se tornando não apenas mais frequentes e devastadores, mas também mais íntimos e imediatos em nossas vidas digitais.
Em 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou uma das maiores tragédias climáticas de sua história, com enchentes e alagamentos que afetaram mais de 2,3 milhões de pessoas, resultando em pelo menos 183 mortes e deixando 88 desaparecidos. No mesmo ano, a Austrália enfrentou incêndios florestais de grandes proporções, resultando em destruição de habitats naturais e evacuações em massa. E como não mencionar as enchentes no litoral norte de São Paulo?
Enquanto acompanho em tempo real os incêndios que devastam Los Angeles, não posso deixar de refletir sobre como nossa relação com desastres mudou drasticamente na última década…


Você acredita em vida após a morte?

© Matt Eich para o The New York Times
Esse artigo do NYT discute a pesquisa conduzida pela Divisão de Estudos Perceptuais (DOPS) da Universidade da Virgínia, um dos mais destacados centros de parapsicologia do mundo. A DOPS investiga questões como a possibilidade de comunicação após a morte, a sobrevivência da consciência além do corpo físico e a reencarnação. Fundada por Dr. Ian Stevenson em 1967, a divisão documentou milhares de casos de crianças que afirmam se lembrar de vidas passadas. Embora as pesquisas sejam meticulosas e apoiadas por doações privadas, enfrentam ceticismo e críticas de cientistas tradicionais. O artigo também explora a trajetória de figuras-chave como Stevenson e Dr. Jim Tucker, e os desafios enfrentados pelos pesquisadores em equilibrar rigor acadêmico com o estudo de fenômenos considerados paranormais.


Essa semana fiquei explorando os trabalhos de Katharina Grosse, uma artista alemã revolucionária que transformou o conceito de pintura ao tratá-la como uma experiência imersiva e arquitetônica. Conhecida por sua técnica distintiva de usar pistolas de spray para aplicar cores vibrantes diretamente em várias superfícies, ela rompe as fronteiras tradicionais entre pintura, escultura e arquitetura. Seu trabalho vai desde telas convencionais até edifícios inteiros, paisagens e instalações, frequentemente incorporando materiais como tecido, isopor e objetos encontrados. O estilo característico de Grosse surgiu no final dos anos 1990, quando ela começou a criar instalações coloridas e explosivas que transformam espaços em ambientes dinâmicos, desafiando a percepção dos espectadores e permitindo que eles experimentem cor e forma a partir de múltiplos ângulos e perspectivas.


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