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#202 - “Third spaces” — e por que precisamos deles!

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Interessante para os interessados. A leitura preferida dos insaciáveis

Tempo de leitura: 15 minutos
 
Edição #202

Eleve suas palavras, não sua voz. É a chuva que faz crescer as flores, não o trovão.

Rumi

A ginasta Rebeca Andrade conquistou o Prêmio Laureus 2025, considerado o “Oscar do Esporte”.

DHL suspende remessas internacionais acima de US$ 800 para os EUA

O Papa Francisco morreu aos 88 anos em decorrência de um derrame e de uma insuficiência cardíaca irreversível. Muitos ficaram de luto, mas outros já começaram a apostar em quem será o sucessor, provocando uma enxurrada de apostas online sobre o processo secreto de seleção papal, conhecido como conclave. 

O Quênia dominou a Maratona de Boston 2025, com vitórias de John Korir e Sharon Lokedi. Korir completou a prova em 2h04min45s, e Lokedi fez o recorde da prova entre as mulheres, com 2h17min22s.

A Apple já está montando o iPhone 16e no Brasil, à medida que transfere parte da produção da China.

A Dior confirma que Jonathan Anderson assumirá o comando da moda masculina.

Menina de 10 anos será a mais jovem formanda da Crafton Hills College.

Cientistas descobriram que este som alivia os enjoos em viagens em apenas 1 minuto.

Reino Unido projeta plano para tirar gás carbônico do mar.

Segundo a Globo, 80% das pessoas que assistem ao Premiere — canal por assinatura de futebol da emissora — não pagam por isso.

O YouTube comemorou ontem o 20º aniversário de seu primeiro vídeo: um clipe granulado de 19 segundos do cofundador Jawed Karim no zoológico de San Diego.

Anota aí, porque dica boa a gente compartilha. Se você está em SP, a marca de maquiagem Vic Beauté vai ocupar a livraria Bibla, na Vila Madalena com um takeover daqueles — um café + beauty spot para o lançamento do Batom Sensa Cremoso. Espere café cremoso, brindes exclusivos e aquela atmosfera imersiva e sensorial que só a Vic sabe fazer — e zero óbvia, do jeito que a gente gosta. Para visitar, basta se inscrever aqui. #ficaadica

Se um dia você — bate na madeira — perder a voz, a Apple já tem um plano B. A novidade? Um recurso que permite gravar e preservar sua própria voz em até 30 minutos, direto do iPhone ou iPad. Tipo um seguro vocal, caso um dia você precise de ajuda pra continuar se expressando do seu jeito, mesmo sem dizer uma palavra.

O homem que ajudou a tornar Tetris um sucesso mundial tem um novo livro que conta sua versão da história.

A próxima grande novidade do mundo da arte: pinturas minúsculas.

Imagina poder escolher um bebê geneticamente otimizado. Não é ficção científica – é realidade para quem utiliza fertilização in vitro hoje.

Buscando o extraordinário no ordinário.

Genial esse produto e campanha da Heinz - ao que tudo indica, nunca mais o ketchup etc vai manchar sua roupa! 

feeels é um santuário digital onde o caos interior encontra ordem. Minimalista por fora, profundo por dentro - como aquele diário que você esconde mas anseia abrir. Inspirado no Atlas das Emoções - aquele mapa para terrenos que evitamos visitar - ele te convida a se conectar com suas emoções, aprofundar a consciência emocional e cultivar a autocompaixão. Enfim, adorei, porque desenvolver inteligência emocional não precisa ser complicado. às vezes, só precisamos de um espaço suave para respirar entre notificações.

 O refil está em alta no mercado de beleza — e não é só pra turma natureba. Marcas de luxo como Dior e Charlotte Tilbury estão apostando em versões chiques e sustentáveis, enquanto Fenty Skin e Glossier conseguem mostrar como a ideia de refil pode ser descolada.

Daqueles links que valem o click - os itens exclusivos nos achados e perdidos da Uber.

A "Blue Marble" foi a primeira fotografia da Terra inteira e a única já tirada por um ser humano. Cinquenta anos depois, novas imagens do planeta revelam mudanças visíveis na superfície da Terra.

Muito interessante esse vídeo explicativo sobre o por que o mel não pode curar nossas alergias!

Netflix vê potencial para podcasts de vídeo e mais conteúdo de criadores na plataforma.

A A24, produtora que virou sinônimo de cinema esquisito e brilhante, está pronta pra fazer barulho em outra frequência: a música. Com um teaser enigmático no Instagram — “A24 Music. Stay tuned” — a marca deixou todo mundo em suspense. Vem aí uma gravadora indie? Um laboratório de experiências sonoras? Ninguém sabe, mas a vibe já é de trilha sonora cult.

“Third spaces” — e por que precisamos deles!

© Unsplash | Toa Heftiba

Entre a casa e o trabalho, existe um lugar especial que completa nossa vida social. São os "terceiros espaços" – nem lar, nem escritório, mas algo tão importante quanto para definir quem somos e como nos conectamos.

Foi em 1989 que o sociólogo Ray Oldenburg batizou algo que sempre existiu, mas que nunca tinha ganhado um nome próprio. Ele chamou de "Third Space" aqueles cantinhos acessíveis a todos, não importa quem você seja. Praças, cafeterias, livrarias – lugares onde a gente pode simplesmente... estar, sem cobranças ou expectativas. Espaços que nos permitem conhecer pessoas diferentes, trocar ideias, fazer contatos, relaxar e aproveitar o tempo livre, muitas vezes sem a necessidade de gastar dinheiro.

Aos poucos, esses espaços foram sumindo do nosso dia a dia. O mundo digital trocou encontros por cliques. E aí veio a pandemia, que acelerou ainda mais esse sumiço. Durante um tempinho, as redes sociais até pareciam ser nossos novos “terceiros espaços”, mas faltava aquele calorzinho humano que nada substitui.

Mas olha só o que está acontecendo agora: os terceiros espaços estão voltando com tudo! E não são cópias do passado…

É curioso como essa busca por autenticidade se reflete em diferentes áreas das nossas vidas.

Mesmo as decisões que parecem puramente práticas – como qual cartão usar – acabam sendo influenciadas por esse desejo de experiências mais significativas. Talvez por isso o C6 Bank tenha conquistado seu espaço entre pessoas que valorizam mais que transações, mas momentos. Quem é cliente C6 Carbon acumula até 3,5 pontos por dólar gasto no crédito e tem a possibilidade de convertê-los em passagens ou cashback de até 1,7%, transformando cada compra numa porta para futuras experiências.

Assim como os ‘third spaces’, essa experiência oferece um respiro do cotidiano. Pequenos privilégios como acessos a salas VIP em aeroportos internacionais ou o atendimento personalizado de um Carbon Partner trazem aquele toque de exclusividade sem ostentação – apenas a tranquilidade de saber que, mesmo nos momentos de transição, você está amparado.

© Hello Kitty: Deposit Photos

O Japão elevou o "fofo" a um outro patamar — mas nem tudo na Hello Kitty é meiguice. A matéria "O Lado Obscuro da Obsessão Japonesa pelo Fofo" mergulha fundo na estética kawaii e revela que, por trás dos olhinhos brilhantes e bochechas coradas, existe uma história de trauma, resistência e crítica social. Nascido no pós-guerra como uma resposta cultural à derrota, o kawaii virou linguagem, armadura e até protesto. De Pikachu a personagens que parecem saídos de um sonho, a fofura japonesa é menos escapismo e mais espelho — refletindo fragilidade, raiva contida e todas as contradições de uma sociedade em transformação.

© Méabh Breathnach

Tenho uma coisa com o surrealismo — uma daquelas paixões que vêm sem explicação. Sempre fui fisgada por obras que mexem com o cotidiano de um jeito inesperado. Foi assim que me apaixonei pelo trabalho da artista e designer Méabh Breathnach. Ela transforma cerâmica, metal e o próprio corpo em matéria-prima pra criar peças que são, ao mesmo tempo, escultura e utensílio.

As instalações dela parecem mapas afetivos — cheios de objetos que conversam com a gente de um jeito quase silencioso, meio cabeça, meio coração, meio mão na massa. Muita coisa gira em torno do corpo e suas funções mais básicas: comer, chorar, dormir, fazer cocô…E o mais interessante é como isso tudo nos convida a pensar sobre a nossa existência — o que somos, o que fingimos não ser.

Méabh cutuca aquilo que evitamos: o desconforto de estar num corpo frágil. E mostra como, ao longo do tempo, a gente foi criando ferramentas pra tentar se afastar desse lembrete constante da nossa vulnerabilidade. O resultado? Um trabalho que é estranho, bonito, íntimo — e impossível de ignorar.

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