#205 - Einstein, o espiritualista acidental

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Interessante para os interessados. A leitura preferida dos insaciáveis

Tempo de leitura: 14 minutos
 
Edição #205

A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão, por mais persistente que seja.

Albert Einstein

Google libera IA Gemini para crianças — com supervisão dos pais. 

Morreu José Mujica, o ousado político uruguaio que foi o 'presidente mais pobre do mundo'.

Faleceu Koyo Kouoh, primeira mulher africana nomeada curadora da Bienal de Veneza de 2026.

Globo de Ouro terá categoria de Melhor Podcast a partir de 2026.

Um experimento na Suíça transformou chumbo em ouro.

Mattel aumentará preços de Barbie e Hot Wheels com nova tarifa dos EUA.

 Carlo Ancelotti é o novo técnico da seleção.

Michael Jordan está voltando ao basquete, mas não da maneira que você espera.

Trump diz que seria "estúpido" não aceitar o avião 747 do Qatar.

A Vinted triplicou seus lucros em um ano, alcançando £80 milhões, e já ocupa a liderança no mercado de segunda mão na Europa, superando o eBay. No Reino Unido, é o aplicativo de moda e beleza mais popular.

Pix em Portugal? Ora pois, os supermercados da rede Continente, em Braga, começaram a aceitar pagamentos via Pix e viralizaram nas redes sociais.

A Netflix está lançando um feed no estilo do TikTok e uma reformulação da página inicial para ajudar você a encontrar seu próximo filme.

LEGO e Fórmula 1 juntos e o resultado são esses carros funcionais e em escala real.

Airbnb muda estratégia e posiciona marca contra turismo padronizado em nova campanha global. Agora eles são sobre ‘experiências'.

Religião é coisa séria, não é mesmo? Com mais de 10 milhões de downloads e US$ 100 milhões em caixa, além de uma base crescente de assinantes pagos, o Hallow se consolida como o maior aplicativo católico do mundo. 

Uma ótima visualização da história dos supercontinentes da Terra e seu impacto na evolução.

A febre do tênis sapatilha - o híbrido que ninguém pediu, mas todo mundo quer. 

O​ ​Conclave papal rendeu uma abundância sagrada de memes. Desde comparações com as eleições nos EUA até especulações sobre de onde realmente vem a fumaça.

Para comemorar cinco décadas de presença dominante nos guarda-roupas de todo mundo ao redor do mundo, a Zara lançou uma série de ações que costuram passado e presente com precisão estratégica. O destaque é o curta 50 Years 50 Icons, dirigido por Steven Meisel, com styling de Karl Templer, beleza assinada por Pat McGrath e cabelos por Guido Palau — um verdadeiro dream team da moda. No elenco, 50 modelos icônicas que definiram o estilo de diferentes épocas. 

Adorei essa matéria que conta os bastidores de uma entrevista com ninguém menos que Warren Buffett! 

Encontrei esse site incrível com as 50 praias mais lindas do mundo! Super completo, ele mostra onde fica cada praia, o clima durante o tempo todo, direção do vento, temperatura da água…Pronto, agora meu travel wishlist vai aumentar.

No Jardim das Gerações, em Einbeck, Alemanha, uma instalação convida os visitantes a literalmente encontrarem equilíbrio um com o outro. Criado pelo artista berlinense Martin Binder, o Balance Bench é um banco que só funciona em dupla: apoiado em um cilindro central, ele só se estabiliza quando duas pessoas se sentam, uma de cada lado. Mais do que lúdica, a obra propõe uma metáfora clara sobre convivência — sem consenso, ninguém senta. #amei

Como as mulheres mais velhas devem se vestir em 2025? Os maiores influenciadores da moda com mais de 60 anos compartilham seus segredos. (gift link)

O Google acaba de mudar seu logotipo 'G'.

☀️ O calor virou pauta de moda (e isso muda tudo)

Um estudo do BTG Pactual mostrou que, quando a temperatura sobe só 1% acima da média, as vendas de roupas no Brasil caem quase meio por cento. Parece detalhe, mas é um sintoma de algo maior: a gente não quer mais roupa bonita que faz a gente sofrer.

O clima mudou. E com ele, o que a gente topa vestir também.

É por isso que faz tanto sentido falar da Insider agora. Se você não conhece, cá estou eu para te apresentar! A marca virou referência em roupas tecnológicas — peças que resolvem o look e o clima (literalmente). Dentre os meus favoritos estão a Tech T-Shirt®, feita com uma fibra natural 2x mais macia que o algodão, que desamassa no corpo, regula a temperatura e ainda tem tecnologia anti odor

Ou o Perfect Top, uma blusa inteligente, confortável e sofisticada que valoriza o corpo sem abrir mão da praticidade: tem bojo removível, dá para usar sem sutiã (uhul), não marca, não aperta, seca rápido e desamassa no corpo.

Em um país onde o verão dura 11 meses e o ar-condicionado é loteria, a Insider não é uma tendência — é pura necessidade.

 Leitores da EYN têm 15% OFF com o cupom: EATYOURNUTS
#insiderstore

Einstein, o espiritualista acidental

Albert Einstein não era religioso, pelo menos não da forma tradicional. Para muitos, essa informação é repetida com um certo orgulho cético, como se fosse mais uma evidência de que a genialidade caminha lado a lado com o desapego aos mitos. Mas essa é apenas uma parte da história. Einstein pode não acreditar num Deus com barba branca, sentado num trono, distribuindo bênçãos e castigos. Mas acreditava — profundamente — em algo maior. Algo que ele chamava de “religião cósmica”.

Desde cedo, Einstein foi tocado por um tipo de assombro silencioso diante do mundo. Aos 12 anos, leu sofridamente a Bíblia e logo a abandonou. No lugar das escrituras sagradas, mergulhou em Kant, Spinoza e Schopenhauer. Trocou os dogmas pela filosofia e a oração pela contemplação das leis da natureza. Em vez de buscar sentido nos salmos, passou a encontrá-lo nas equações. E assim começou a desenhar, com palavras e fórmulas, uma nova forma de espiritualidade — sem santos, mas com simetrias. Sem milagres, mas com beleza.

Para Einstein, o mistério não era um obstáculo…

O emoji de R$ 300 mil!

© User Antonsusi da the German Wikipedia, CC BY 3.0 DE , via Wikimedia Commons

Em 2021, um fazendeiro canadense respondeu com um simples 👍 a um contrato comercial por mensagem de texto. Meses depois, veio a cobrança — e o processo. O tribunal entendeu o emoji como um “sim” formal e ele acabou condenado a pagar mais de US$ 60 mil. Esse caso virou referência no que já está sendo chamado de "emoji law": a nova fronteira do direito digital. Porque, goste ou não, emojis agora têm peso jurídico — e o seu polegar para cima pode te comprometer mais do que parece. O caso abriu precedentes, expôs dilemas jurídicos e culturais e colocou até o emoji de cocô no centro de uma polêmica chamada “Emojigeddon”.

© Lot 030424 (cliff swallows, 1), 2024

Donald Moffett é um desses artistas que bagunçam a ideia do que é pintura — no melhor sentido possível. Texano de nascimento, nova-iorquino por escolha e provocador por vocação, ele faz da tela um território expandido, onde cabem política, desejo, ativismo e textura. Um dos fundadores do coletivo Gran Fury (braço visual do ACT UP nos anos 80), Moffett sempre usou a arte como ferramenta de enfrentamento, especialmente no contexto da crise da AIDS. Mas sua obra vai além da militância: há camadas de beleza, silêncio, ironia e invenção formal. Ele perfura telas, projeta luz sobre superfícies aveludadas, desmonta o quadrado da pintura para falar de corpos, ausência e resistência. Um trabalho que não grita, mas reverbera — e que permanece atual, urgente e estranhamente elegante.

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