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#215 - Hollywood não sabe mais como se promover

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Interessante para os interessados. A leitura preferida dos insaciáveis

Tempo de leitura: 16 minutos
 
Edição #215

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 O coração não é como uma caixa que se enche; ele se expande em tamanho quanto mais você ama.

Spike Jonez

O Instagram está intensificando os esforços para fazer com que as postagens dos usuários apareçam nos resultados de busca, com o objetivo de gerar mais engajamento.

Semana de despedidas! Ozzy Osbourne morre aos 76 anos e Preta Gil aos 50. 

A Coca-Cola vai lançar nos EUA uma versão com açúcar de cana, mas manterá a fórmula tradicional.

Comitê Olímpico dos EUA se alinha a Trump e proíbe mulheres trans em competições femininas.

O Japão planeja sua primeira nova usina nuclear desde Fukushima, tragédia causada por tsunami em 2011.

Polvos podem ser enganados a achar que tentáculos de borracha fazem parte do próprio corpo, indicando que eles têm uma noção de “posse do corpo” semelhante à dos humanos.

Mais de 70 alunos da Universidade Columbia foram punidos por participarem de protestos sobre Israel e Gaza. As medidas, que vão de suspensões de dois anos a expulsões, acontecem em meio às negociações para recuperar US$ 400 milhões em financiamento federal.

Cães podem ser treinados para detectar o mal de Parkinson pelo cheiro.

A mulher mais rica do mundo inaugura uma faculdade de medicina.

 Bruce Willis não consegue mais falar, ler ou andar em meio ao avanço da demência.

Aos 45, Venus Williams segue fazendo história: venceu na estreia do Citi Open, em Washington, e se tornou a segunda mulher mais velha a ganhar uma partida de simples em nível de turnê.

O Google DeepMind lança uma ferramenta de IA que preenche as palavras e frases que faltam em textos antigos em latim, prevê a data e o local da escrita.

Mais de 70% dos adolescentes já usaram a IA para obter companhia.

Sempre precisei disso - um app simples para iOS que resolve um problema chato, mas muito real: lembrar tudo o que você emprestou (ou pegou emprestado) — de dinheiro a objetos. Ele organiza por pessoa, manda lembretes automáticos e ainda se integra lindamente ao ecossistema da Apple: widgets, iCloud Sync, Siri. Resultado? Menos mensagens constrangedoras de “oi, lembra daquele…?”.

O Atlas of Economic Complexity, criado pelo Growth Lab de Harvard, é uma ferramenta interativa que revela, de forma visual, a complexidade econômica de diferentes países. Dá pra acompanhar o que cada nação exporta e importa e ver como essas relações mudaram ao longo dos anos. Um mergulho rápido que ajuda a entender melhor os fluxos do comércio global — sem precisar ser economista.

 ​A Polaroid espalhou outdoors por Nova York para lançar sua nova câmera e, de quebra, provocar uma reflexão: “Histórias reais, não só Reels e Stories.” Um convite a desacelerar, sair do scroll infinito e voltar pro toque, pro instante, pro analógico que não tem filtro.

Se você estiver em Osaka neste verão, não dá pra perder! A Louis Vuitton mergulhou de vez em sua relação histórica com o Japão. De um lado, Visionary Journeys revisita a trajetória da maison em uma exposição que mistura arquivos raros e um olhar futurista. Do outro, Yayoi Kusama – Infinity leva a obsessão da artista japonesa pelos pontos infinitos para um diálogo imersivo com a marca que ela transformou em tela.

Não dá para não gargalhar com esse meme ilustrando St Tropez nesse verão. 

Refeição para perda de peso? Labubu no estilo Michelin! (leia-se risos)

Likes não matam? Memes não viram planos? Christchurch. Charlottesville. El Paso. Berlim. Todos os atos violentos começaram online — em fóruns, grupos e feeds onde ódio vira engajamento, e engajamento vira ação. 

Cinco empresas testaram o experimento de ficar uma semana sem reuniões e descobriram que: mesmo sem encontros agendados, sobram dúvidas sobre prioridades e comunicação. 

A estilista holandesa Iris van Herpen e o biodesigner Chris Bellamy criaram um vestido usando 145 milhões de micro algas bioluminescentes.

Em Nova York, uma IA está “gente-espiando” uma câmera de rua: conta quantas pessoas passam, se usam guarda-chuva, o que vestem. A ideia? Que a multidão conta mais sobre o clima do que qualquer app de previsão. Se todo mundo saiu de casaco, é porque esfriou. Se ninguém leva guarda-chuva, é porque não vai chover. Previsões podem falhar. As pessoas, não.

Por que os filmes estão cada vez mais longos, segundo executivo do Festival de Veneza.

O terror psicológico de Alfred Hitchcock, que completa 65 anos este mês, talvez não fosse o mesmo clássico eterno sem o toque genial – e arrepiante – da trilha de Bernard Herrmann, que transformou gritos em música e mudou para sempre o jeito de ouvir (e sentir) o horror.

Cansou de lidar com tudo sozinho? Os PJs estão buscando cada vez mais estrutura - e não só liberdade.

Nos últimos anos, a autonomia virou tendência: trabalhar por conta, fazer o próprio horário, construir algo do seu jeito. Mas no meio de tantas tarefas e boletos, surge uma pergunta: quem cuida de quem empreende?

Uma nova forma de pensar a vida de quem tem CNPJ está surgindo. Mais leve, menos burocrática e com soluções que simplificam a rotina. A Company Hero nasceu para isso: oferecer benefícios ajustados para quem empreende, com menos estresse e mais foco no que realmente importa e se sustenta a longo prazo.

Em um mercado onde a correria é constante, cuidar da própria saúde ainda vira segundo plano — mas não deveria Segundo a Serasa, planos de saúde estão entre os maiores desafios de quem tem CNPJ, seja pelo preço, seja pela burocracia. E a conta chega: tempo perdido e saúde em risco.

No Brasil, 75% da população ainda não tem cobertura médica. E mesmo com o crescimento recente, ainda faltam soluções claras, acessíveis e feitas para quem toca o próprio negócio.

É por isso que a Company Hero criou um simulador de planos de saúde 100% digital, pensado para quem tem CNPJ, com preços justos e sem enrolação. Em segundos, você descobre opções personalizadas para o seu perfil, sem burocracia nem ligações intermináveis.

Como funciona:

 Preços transparentes, direto na sua mão.
 Zero pressão de vendas - você contrata só se quiser.
 Uma equipe de especialistas prontos para te ajudar com reembolsos, autorizações de exames, dúvidas e tudo o que você precisa
(sem custo extra).
 Planos que acompanham sua realidade: ideais para quem empreende e quer agilidade.

Num cenário em que 89% das pessoas estão insatisfeitas com seus planos de saúde, a Company Hero traz uma nova abordagem: clareza, autonomia e apoio real na hora que você precisar.

Já conhece nossos guias de cidades locais?

Hollywood não sabe mais como se promover

Por Lidiane Queiroz de Oliveira, diretora criativa da Eat Your Nuts

Fui convidada para escrever o editorial de hoje e, diante da responsa de escolher e desenvolver o tema da semana, resolvi falar sobre algo que é protagonista na minha vida: cinema.

E nada melhor — e atual, diante da chuva de 23 indicações ao Emmy  pra falar de cinema e Hollywood do que The Studio, da Apple TV+. A série — facilmente uma das melhores produções que vi este ano — é uma comédia que ama e entende profundamente o cinema. E o melhor: escracha o que os bastidores dessa indústria tem de melhor e pior com uma sátira inteligentíssima e atuações brilhantes. 

Criada por Seth Rogen e Evan Goldberg, The Studio é um deboche metalinguístico da indústria de que faz parte. E faz isso com acidez, timing cômico, planos-sequência que hipnotizam (e dão uma leve ansiedade), uma avalanche de referências à cultura pop e a clássicosnesta entrevista, a atriz Chase Sui Wonders comenta que a bagagem cinéfila do elenco e da equipe beira o obsessivo — e estrelas como Dave Franco, Zoe Kravitz e Martin Scorsese interpretando versões caricatas e constrangedoras de si mesmas.

Uma das minhas personagens preferidas é a diretora de marketing Maya, vivida por Kathryn Hahn. Hilária, pilhada, maluca e no limite entre a genialidade e o colapso nervoso, ela está sempre em busca do melhor ângulo e disposta a absolutamente tudo pra promover as produções da fictícia Continental Studios. 

É claro que criatividade sempre foi o coração do marketing, mas a ginástica mental — e as estratégias quase surreais e caóticas de Maya — são uma sátira cruelmente eficaz da nova realidade de Hollywood….

O boom dos perfumes na Geração Z

©Lillis Mayanjie

A Geração Z está resgatando o ritual de se perfumar — mas de um jeito nada tradicional. Em vez das marcas de luxo consagradas, eles buscam fragrâncias independentes, autorais, quase como se colecionassem histórias em frascos. É menos sobre status e mais sobre identidade. Um mercado que cresce rápido, com marcas pequenas desafiando gigantes e transformando o perfume em statement cultural. Portanto, se você quiser saber por que essa geração está reinventando o olfato do consumo, vale a leitura.

Nascido em Lausanne, na Suíça (1955), Rolf Sachs carrega uma herança familiar de peso – seu pai, Gunter Sachs, era herdeiro e ícone social. Formado em economia e com passagem pelas finanças, Sachs mergulhou no universo artístico a partir dos anos 1980, fundando em Londres o estúdio rolf sachs fun’ction em 1994. Sua obra atravessa arte, design, fotografia e cenografia – movendo-se com elegância entre o funcional e o conceitual. Inspirado por movimentos como suprematismo, dadaísmo e surrealismo, e por vozes fortes como Joseph Beuys, ele tem um talento raro para pegar objetos do dia a dia e conferir a eles alma, humor e impacto sensorial. 

A exposição “Be‑rühren” (Toque, em alemão), em cartaz na Kunsthalle Schweinfurt até 5 de outubro, é sua primeira grande retrospectiva institucional. São mais de 150 obras que percorrem sua carreira desde os anos 90, organizadas por temas que exploram a tactilidade, empatia e a reimaginação do cotidiano. Entre os momentos mais impactantes estão as esculturas monumentais feitas com feno, crina, lã e até estrume — obras que convidam o público a sentir o peso poético desses materiais . Há também fotografias experimentais da série Camera in Motion, que borram o limite entre abstrato e real, criando imagens quase etéreas. Outro destaque é o retorno de sua linha de mobiliário modular p‑arts + fun c’tion, que funciona sem parafusos ou pregos — pura engenharia sensível e lúdica.

©Rolf Sachs

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