#217 - Brilho é bônus

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Interessante para os interessados. A leitura preferida dos insaciáveis

Tempo de leitura: 12 minutos
 
Edição #217

Evitar a estupidez é mais fácil do que buscar o brilhantismo.

Charlie Munger

O marco mais famoso de Singapura passará por uma expansão de US$ 8 bilhões.

250 mil foi o número de pints de cerveja bebidos pelos fãs do Oasis em um único show em Wembley, em Londres. Um recorde para o estádio.

Uma nova parceria entre a Starlink, de Elon Musk, e a operadora T-Mobile já permite que 54 modelos de celular tenham acesso gratuito à internet via satélite.

Rod Stewart está enfrentando reações negativas por causa de seu vídeo gerado por IA de Ozzy Osbourne posando para selfies no céu com outros músicos mortos. 

Em 2020, uma leva de ostras começou a morrer misteriosamente na costa da Colúmbia Britânica, no Canadá. Agora, cientistas descobriram o culpado: um “megavírus” de RNA com um dos maiores genomas virais já identificados.

O New York Post, conhecido por sua inclinação conservadora, vai cruzar o país com um novo projeto: o California Post, previsto para 2026, com sede em Los Angeles. 

As conversas públicas no ChatGPT agora estão sendo indexadas pelo Google e podem aparecer nos resultados de busca.

As pessoas estão usando camisolas em qualquer lugar, menos na cama

O monograma da Louis Vuitton ganhou novas camadas nas mãos de Hugo Michaudel. De nadadores flutuantes a selvas gráficas, cada coleção (Sport Capsule, Prefall 25 e SS26) reimagina o clássico com poesia visual. Um respiro entre o luxo e a ilustração.

Café, croissants e tênis: a Solebox e a adidas Originals tomaram o Café Fringe, em Paris, com um pop-up amarelo vibrante para anunciar sua nova loja. A ação coincidiu com a Paris Fashion Week e revelou o Handball Spezial em primeira mão — sola de borracha inclusa.

Londres se prepara para receber, no fim do ano, a maior vinícola urbana do Reino Unido, com a assinatura da renomada @vagabondwines.

A Havaianas se uniu à Zellerfeld para lançar chinelos produzidos com tecnologia de impressão 3D.

Sabe como se faz uma lente de contato? Um fósforo? Ou uma corda de violão? Este site (meio cult, meio anos 2000) explica de forma didática e surpreendentemente viciante o processo de fabricação de uma infinidade de produtos, dos banais aos mais inesperados.

Fotos do Campeonato Mundial de Surfe Canino deste ano.

Por dentro do novo resort de praia da Coreia do Norte.

Um guia útil sobre quais ervas funcionam bem juntas, com belas ilustrações, além de uma maneira saborosa de usá-las.

A Casa Cipriani Milano, ícone do luxo discreto e dos Bellinis memoráveis, tem chegada confirmada em São Paulo até 2028. O futuro hotel contará com 50 suítes, serviço de mordomo, concierge 24 horas e um minibar à altura de qualquer jet-setter.

O novo livro 'Weird Buildings' da Hoxton Mini Press incentiva os leitores a pensar fora da caixa com uma seleção de arquiteturas funcionais e fantásticas

O extraordinário começa quando você evita os maus conselhos!

O pra se aprofundar desta semana é mais curto que o habitual – mas, nem por isso, menos impactante. Às vezes, uma ideia simples tem o poder extraordinário de reorganizar muita coisa por dentro.

Evitar erros pode ser mais transformador do que perseguir brilhantismo a qualquer custo. Essa foi a lição simples — e poderosa — que aprendi ao conhecer uma anedota sobre Charlie Munger, sócio de Warren Buffett.

Em uma palestra nos anos 80, perguntaram a ele qual era o segredo para o sucesso. A interpretação da resposta é surpreendentemente direta: evite grandes erros.

Soa quase banal, mas há uma sabedoria profunda nisso. Às vezes, o que define uma trajetória bem-sucedida não são os grandes acertos, mas a capacidade de evitar decisões que sabotam nossos planos aos poucos

Construir algo valioso leva tempo, esforço e paciência. Destruir é rápido. E, quando falamos de vida, carreira ou relacionamentos, a lógica é a mesma.

Morgan Housel, autor do livro A Psicologia Financeira, chama esse tipo de pensamento de inversão mental. Em vez de perguntar “o que devo fazer para ter uma vida melhor?”, tentar responder “o que devo evitar para não destruí-la?”…

Viver bem, no fundo, é isso: transformar ações aparentemente ordinárias em algo extraordinário.

É usar cada decisão, cada movimento, cada detalhe do cotidiano para construir uma vida mais livre, inteligente e sofisticada. E é exatamente essa lógica que inspira o C6 Bank – mostrar que escolhas bem-feitas no dia a dia podem redefinir a forma como você vive.

Com o cartão C6 Carbon, até algo simples como um pagamento se torna mais estratégico e recompensador:

 até 3,5 pontos por dólar gasto, que não expiram
 acesso a salas VIP em aeroportos
 anuidade que pode ser zerada
  benefícios que ampliam a liberdade para planejar com inteligência

O extraordinário não está apenas nos grandes marcos da vida, mas em como você escolhe viver cada momento com autonomia e propósito.

Crédito sujeito a análise.

#ParaUmaVidaExtraordinaria
@c6bank

Depois de anos celebrando corpos diversos, peles reais e estéticas mais livres, parece que estamos voltando ao ponto de partida: magreza extrema, “clean girl”, luxo silencioso e filtros que apagam tudo.

O pêndulo da cultura se moveu. E voltou a bater no mesmo lugar. Nos últimos meses, o culto à magreza voltou com força. Não é só sobre corpo, é sobre controle, estética, discurso e privilégio. A “clean girl” virou símbolo de sucesso. O TikTok resgatou a estética heroin chic. Pessoas fazem uso de ozempic com naturalidade e a beleza, que parecia ter se tornado mais inclusiva, está escorregando de volta para o mesmo ideal excludente de antes. O artigo da Dazed mostra como esse “retrocesso” na beleza não é isolado — ele anda junto com um clima conservador crescente:
1. backlash contra direitos reprodutivos
2. ataques à linguagem inclusiva
3. valorização de normas rígidas de gênero

© Reuben Wu

Reuben Wu fotografa como se estivesse conversando com o planeta. Na série Thin Places, ele projeta feixes de luz sobre paisagens remotas usando drones, lasers e exposições longuíssimas,  tudo feito ali, na hora, sem edição digital. O resultado? Imagens que parecem registros de outro mundo, mas que só existem porque este aqui, com seus ventos, salinas e noites sem lua, colaborou. Surface Tension, um dos destaques da série, mostra uma cortina de luz flutuando sobre um lago salgado como se fosse um véu entre dois mundos. O nome do projeto vem de um conceito celta: thin places são pontos onde a divisão entre o físico e o espiritual se desfaz. E é isso que Wu faz,  não ilumina a paisagem, mas atravessa ela. Chocante de lindo, né?

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