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#221 - Envelhecer é universal, mas também um mistério
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Interessante para os interessados. A leitura preferida dos insaciáveis
Tempo de leitura: 15 minutos
Edição #221

Envelhecer é como escalar uma montanha: você fica um pouco sem fôlego, mas a vista é muito melhor!
― Ingrid Bergman

✺ A ponte mais alta do mundo vai oferecer bungee jumping.
✺ Uma libélula que viveu entre os dinossauros há cerca de 75 milhões de anos foi encontrada por um estudante universitário no Canadá.
✺ Anna Wintour nomeia sua sucessora.
✺ Estudo sobre o câncer revela como os tumores astrocitomas pilocíticos, a forma mais comum de câncer cerebral infantil, utilizam uma molécula chamada glutamato para crescer.
✺ A Kraft Heinz anunciou que se dividirá em duas empresas.
William Bonner deixa bancada do ‘Jornal Nacional’ após 29 anos.
✺ Milhares de ruivos celebram seus cabelos em um festival na Holanda.
✺ A Emirates revelou as rotas da companhia aérea onde mais se consome caviar, com Dubai-Londres no topo, seguida por Dubai-Paris e Dubai-Sydney.
✺ A OpenAI adicionará controles parentais ao ChatGPT após a morte de um adolescente.
✺ O Spotify introduziu as mensagens diretas, permitindo que os usuários compartilhem conteúdo de áudio e enviem mensagens uns aos outros.
✺ A Disney divulgou com exclusividade uma cena de Toy Story 5 durante o evento Destination D23 em Orlando — e a prévia promete confusão: um exército de Buzz Lightyears com defeito chega para bagunçar (ainda mais) a vida dos brinquedos. A nova aventura animada estreia nos cinemas em 19 de junho de 2026.
✺ O Google está criando um rival do Duolingo no aplicativo Tradutor.
✺ População imigrante nos EUA entra em declínio histórico.
✺ Sting é processado por ex-companheiros da banda Police por royalties perdidos.
✺ Nova paleta de cores anunciada para o Castelo da Cinderela.
✺ Bilionário, Neymar se torna herdeiro de empresário no RS

◖A ponte mais alta do mundo a oferecer bungee jumping. Não é para quem quer, é para quem pode… A Valentino vai reabrir o lendário Studio 54, em Nova York, por apenas uma noite. O revival faz parte do lançamento da coleção limitada Rendez-Vous Ivory 2025, da linha de beleza da maison.
◖Falando em NY, a cidade ganha este mês o Lore, clube de banhos exclusivo para membros que mistura design sensorial e contraste térmico. O espaço de 6.200 pés quadrados, assinado pela Studioilse e Ringo Studio, aposta em materiais naturais como nogueira e travertino — e promete transformar o banho quente + frio em ritual semanal para nova-iorquinos e viajantes.
● Eu estou completamente obcecada e não consigo parar de assistir aos vídeos de restauração de vestidos de uma lavanderia em Tulsa.
● Saiu o trailer de Bugonia, o próximo filme de Yorgos Lanthimos, que traz novamente Emma Stone e Jesse Plemons no elenco.
◖ Um relato doloroso de um jovem que acabou tirando a própria vida após interações com o ChatGPT. (gift link)
◖ A Hermès voltou a brincar de poesia visual no Instagram e, claro, a audiência está hipnotizada. O responsável pela mágica é o animador @notofagus — já é o terceiro encontro criativo entre eles.
● Não é de hoje que a Apple domina a arte de transformar demo de produtos em histórias que tocam fundo. A prova mais recente é o filme sobre o Action Mode, recurso de estabilização do iPhone, dirigido por Renato Amoroso. O curta acompanha o cineasta britânico Brett Harvey, diagnosticado com Parkinson aos 37 anos. Entre a paisagem árida da Cornualha que ecoa sua solidão, vemos um instante íntimo: o registro do filho aprendendo a andar de bicicleta. Aqui, a tecnologia não aparece como espetáculo técnico, mas como ferramenta de memória.
● A nova campanha do New York Times “É o seu mundo para entender”.
◖Marcas reagem ao noivado de Taylor Swift e Travis Kelce.
◖ Criada há mais de 15 anos, esse projeto precioso da Miu Miu, que vai muito além da moda. O Miu Miu Women’s Tales, iniciativa que já reuniu 29 curtas-metragens dirigidos exclusivamente por mulheres, é a plataforma de comissionamento mais longeva do tipo.
● A coleta de lixo está passando por uma revolução silenciosa, unindo tecnologia e sustentabilidade. Cidades testam contêineres comunitários em vez de sacos na calçada, lixeiras inteligentes que avisam quando estão cheias e até caminhões elétricos equipados com sensores avançados. Há também robôs como o Harr-e, que buscam resíduos diretamente nas casas. Na reciclagem, modelos de fluxo único com apoio de IA prometem simplificar a vida do morador e otimizar o destino dos materiais. (gift link)
● O thriller psicológico, The Woman in Cabin 10, estrelado por Keira Knightley acaba de ganhar trailer. A estreia na Netflix está marcada para 10 de outubro.


Envelhecer é universal, mas também um mistério

Envelhecer é um processo universal, mas também profundamente estranho. Em 27 Notes On Growing Old(er), Ian Leslie faz um inventário cru, irônico e filosófico sobre a passagem do tempo — e o que significa lidar com ela.
Ele começa reconhecendo algo que poucos homens admitem: envelhecer pode ser duro. Somos incentivados a dizer que estamos mais felizes do que em nossos vinte inseguros, que não trocaríamos de lugar com nosso “eu” mais jovem nem por todo dinheiro do mundo. Às vezes é verdade, mas nem sempre. Há dias em que envelhecer parece mais uma maldição, suavizada apenas pelo fato de ser compartilhada por todos.
A psicologia é implacável: depois dos 35 ou 40, cada ano traz pequenas perdas: força, agilidade, memória, beleza. A ciência confirma…

Até que ponto vale normalizar a automedicação por conveniência?

Do coração para os palcos, o propranolol virou o novo segredo de bastidores: um beta-bloqueador clássico que hoje circula como “pílula da coragem” entre quem precisa parecer imperturbável em entrevistas, discursos ou até primeiros encontros. Mais do que um truque químico contra mãos suadas e taquicardias, ele revela uma tendência curiosa — a de terceirizar para a farmacologia aquilo que antes chamávamos de “frio na barriga”. O crescimento das prescrições, turbinado por telemedicina e TikTok, expõe tanto a fome por performance impecável quanto os riscos de normalizar atalhos para a autoconfiança. No fundo, fica a pergunta: estamos tratando a ansiedade ou apenas silenciando sua mensagem? Vale ler para entender esse movimento e suas armadilhas. (gift link)

Richard McVetis faz do tempo matéria-prima

© Richard McVertis
Richard McVetis, artista têxtil britânico, usa o bordado à mão — técnica associada à delicadeza e repetição — como forma de explorar temas tão vastos quanto a cosmologia, a memória, a geologia e o ritmo invisível da existência. Seus trabalhos são silenciosos, mas dizem muito: cubos bordados ponto a ponto, instalações tridimensionais que capturam a passagem do tempo e a relação entre corpo e espaço. Em “60”, uma de suas obras mais marcantes, foram mais de 1800 horas dedicadas a bordar pequenas superfícies cúbicas, uma meditação visual sobre o tempo, a persistência e a imperfeição como linguagem. Inspirado por pensadores como Carlo Rovelli e artistas como Agnes Martin, McVetis borda como quem escreve o tempo no tecido. Cada ponto é uma marca, uma pausa, uma presença.
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