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#225 - Como é o divórcio da Geração Z?
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Interessante para os interessados. A leitura preferida dos insaciáveis
Tempo de leitura: 12 minutos
Edição #225

Em uma tentativa avassaladora de capturar memórias, as pessoas se esqueceram de criar memórias.
― Abhijit Naskar
Conta pra gente quem é você!
A EYN nasceu para deixar você mais interessante com informação inteligente e curadoria afiada. Agora queremos conhecer melhor quem faz parte dessa comunidade. Preparamos uma pesquisa rápida (leva menos de 5 minutos!) para entender seus interesses, hábitos e o que você espera da EYN. Sua resposta vai nos ajudar a criar conteúdos e experiências ainda mais a sua cara.

✺ Três jovens foram torturadas e mortas, provavelmente por traficantes de drogas. E seus assassinatos foram transmitidos ao vivo nas redes sociais.
✺ Um jardim de infância pediu aos pais que pagassem pelas atividades artísticas das crianças.
✺ O Instagram agora tem 3 bilhões de usuários ativos mensais.
✺ Levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta falta de mão de obra em 57 das 100 principais profissões do varejo.
✺ A Apple está testando internamente um aplicativo semelhante ao ChatGPT antes de lançar uma versão atualizada da Siri com inteligência artificial no próximo ano.
✺ Depois de 80 anos fora do radar, obra de Picasso será leiloada.
✺ Pesquisadores acabaram de desenvolver um novo tomate saboroso chamado Scarlet Sunrise.
✺ A FDA anunciou possível associação entre uso de paracetamol (Tylenol) na gravidez e risco de autismo, recomendando que gestantes usem o fármaco apenas em casos de febre alta ou dor intensa. O órgão vai atualizar os rótulos de segurança, mas ressalta: não há comprovação de relação causal.
✺ O presidente Donald Trump anunciou uma tarifa de 100% sobre filmes produzidos fora dos EUA.
✺ Parlamentares lusitanos aprovam lei com novas restrições para estrangeiros que tentam viver no país.
✺ Amancio Ortega aka dono da Zara acaba de ampliar sua aposta no mercado de Miami com a compra de um shopping no Design District.

◖Em tempos de hiperconectividade e overload informativo, muitos jovens estão redescobrindo o valor dos hobbies “analógicos” — crochê, cerâmica, costura, ateliês comunitários. O artigo “Crafts are like medicine!” revela como a Geração Z está usando esses ofícios como um antídoto ao ritmo frenético digital: ocupações que acalmam, conectam e ajudam a recobrar sentido e presença.
◖Surreal, mas são essas as pessoas que comem rações militares de 100 anos. (gift link)
● Muito interessante essa matéria contando as várias disputas sobre fusos horários ao longo da história.
● A Montblanc acaba de entrar para o clube do e-ink com o Digital Paper e a Digital Pen. A marca leva sua tradição artesanal para o digital, oferecendo uma experiência de escrita premium que une sofisticação clássica e tecnologia de ponta.
◖A OpenAI realmente deseja que você comece o seu dia com o ChatGPT Pulse.
● Café Nuances, dos irmãos Charles e Raphaël Corrot, segue expandindo seu universo no café parisiense com a abertura de uma quarta unidade no Marais. O novo espaço, assinado por Harry Nuriev do Crosby Studios, aposta em uma estética industrial ousada, dando continuidade à proposta de transformar cada endereço em uma experiência única.
● Primeiro no mundo: O atleta polonês, Andrzej Bargiel, acaba de descer o Everest sem oxigênio engarrafado se tornando a primeira pessoa a escalar e descer de esqui o cume e, consolidando seu lugar entre as lendas da resistência em altas montanhas.
◖A Absolut Vodka tomou conta da estação de metrô Charing Cross em Londres com uma homenagem à obra de Keith Haring.
● Um objeto de cabeceira que escuta seus sonhos e os transforma em imagens.
● Scarlett Johansson protagoniza nova campanha da Prada dirigida pelo diretor de “Poor Things”, Yorgos Lanthimos.
◖Você nunca teria um Birkin (aquela bolsa que muita gente daria um rim para ter) de graça — e a Uncommon resolveu esfregar isso na cara. Durante a NY Fashion Week, a agência montou uma máquina de pegar pelúcia com um Birkin da Hermès dentro. Spoiler: era impossível ganhar. A instalação, batizada de PAIN, virou metáfora perfeita: status, riqueza e sucesso continuam sendo joguinhos armados, que parecem ao alcance da mão, mas nunca chegam de verdade. Genial? Cruel? Ou só marketing fazendo o que sabe de melhor: cutucar a ferida cultural e ainda faturar visibilidade com isso?
◖Mobiliário, arquitetura, moda: três designers explicam como a IA está transformando tudo.


Como é o divórcio da Geração Z?

O New York Times publicou recentemente uma reportagem sobre divórcio na geração Z. O título parecia simples: jovens já não veem o fim de um casamento como fracasso. Mas o que está acontecendo vai além da anedota. O divórcio, para quem nasceu num mundo mediado por redes sociais e discursos terapêuticos, não é apenas uma separação, é um rito de passagem, uma atualização de identidade.
Essa lógica de transformação está presente em símbolos como os “divorce rings”, em posts confessionais no TikTok e em uma linguagem cada vez mais moldada pelo vocabulário da psicologia pop. Para muitos, o divórcio não é um trauma a ser escondido, mas um gesto de coragem a ser compartilhado. É um “pivot”, um movimento de ajuste narrativo, como se a vida fosse uma sequência de capítulos curados, cada um com sua estética própria.
O que sustenta essa mudança é…

Pesquisa sobre o que realmente gera felicidade nacional além do PIB

Riqueza não é tudo quando o assunto é felicidade e, alguns países provam isso de modo impressionante. Um estudo recente desenvolveu um índice chamado “Wealth-Adjusted Life Satisfaction” (WALS) para medir o quão eficaz um país é em transformar recursos econômicos em bem-estar subjetivo. Surpreendentemente, nações com menor PIB às vezes superam expectativas com altos índices de felicidade relativa, enquanto países ricos ocasionalmente ficam aquém do que seus recursos sugerem. Fatores como qualidade no trabalho, liberdade pessoal, capital social e experiências positivas aparecem como peças-chave nessa equação, mostrando que construir felicidade coletiva vai muito além de simplesmente aumentar a renda per capita.


Sophie Inard é uma artista francesa baseada em Paris, reconhecida internacionalmente por seu trabalho inovador em arte têxtil e escultura. Sua pesquisa se concentra no uso do crochê como técnica escultórica: ela envolve objetos vintage e do cotidiano em tramas de fios, transformando-os em recipientes de memória e contradição. Ao mesmo tempo que protege, também revela, explorando questões ligadas a gênero, poder e identidade. O processo artesanal de Inard é lento e deliberado, funcionando como uma resistência silenciosa à cultura da velocidade e da descartabilidade. Suas obras criam um diálogo entre intimidade e espetáculo, público e privado, memória e presente. Temas como absurdo, lembrança e rebeldia silenciosa atravessam sua prática, que desafia o espectador a pensar sobre o que escolhemos esconder ou expor, e como a história se inscreve nos objetos materiais.

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