• Eat Your Nuts
  • Posts
  • #228 - Estamos trocando vitalidade por vigilância

#228 - Estamos trocando vitalidade por vigilância

🥜📮

Interessante para os interessados. A leitura preferida dos insaciáveis

Tempo de leitura: 18 minutos
 
Edição #228

O respeito por nós mesmos guia nossa moral; o respeito pelos outros guia nossos modos.

Laurence Sterne

Daniel Naroditsky, Grande Mestre de Xadrez, morreu aos 29 anos. 

Netflix entra no mercado de podcasts ao firmar acordo com o Spotify.

Príncipe Andrew renuncia ao título real em meio a investigações sobre suas ligações com Epstein. 

A Apple conquistou a vitória sobre a ESPN ao garantir os direitos de transmissão da Fórmula 1 nos Estados Unidos com um acordo bilionário de US$ 750 milhões.

Sérgio Mattos, que fundou a 40 Graus Models e fez fama no mundo da moda como agente de modelos e empresário, morreu aos 62 anos.

Pela primeira vez na história, o Japão terá uma mulher no comando. Sanae Takaichi, de 64 anos, foi eleita hoje pelo Parlamento para o cargo de primeira-ministra depois da renúncia do antigo premiê.

Kering planeja vender divisão de beleza no valor de US$ 4 bilhões para a L’Oréal. 

Uma falha na infraestrutura de computação em nuvem da Amazon deixou mais de mil sites e aplicativos fora do ar por horas, com relatos de serviço irregular persistindo ao longo do dia.

A influenciadora digital Melissa Said foi alvo de uma operação policial em Salvador, Bahia, sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. 

Grande pedaço de detrito espacial suspeito encontrado no deserto australiano.

Os melhores lugares para viajar em 2026, segundo a National Geographic.

Na edição parisiense da Design Miami, a Apple estreia a iniciativa Designers of Tomorrow, celebrando quatro talentos emergentes cujo processo criativo é impulsionado pelo iPad Pro com chip M5. A mostra reúne obras que combinam artesanato e tecnologia, evidenciando como o digital não substitui a criação manual, mas a expande. 

Al Pacino e Robert De Niro comemoram 50 anos de amizade com Moncler. 

@a24books está no Insta e a gente, claro, já está de olho!

A The Ordinary lançou a The Periodic Fable, uma tabela periódica com zero ciência, e 49 termos do marketing de beleza que prometem milagres, mas não têm embasamento real.

O Instagram anunciou os primeiros 25 vencedores do seu prêmio Gold Rings, uma espécie de Oscar para a economia criativa.

Manolo Blahnik, aos 82 anos, lança coleção cápsula de sapatos para a Net-A-Porter inspirada em Marie Antoinette, de Sofia Coppola. Velvet, cetim rococó e tons pastel resgatam a fantasia estética dos anos 2000. Obcecada!!!

A SKIMS elevou o nível dos biquínis com pelos pubianos para outro patamar com seu merkin, agora esgotado.

A OpenAI lançou o ChatGPT Atlas, seu próprio navegador com inteligência artificial integrada. 

Estamos trocando vitalidade por vigilância

Nos últimos anos, o tema longevidade ganhou força e virou um grande movimento cultural e de consumo. Marcas, clínicas e especialistas prometem estender a vida por meio de tecnologia, suplementação, dados genéticos e rotinas extremamente calculadas. A saúde deixou de ser apenas equilíbrio e virou desempenho. Agora, nosso corpo é tratado como algo que precisa ser constantemente monitorado, ajustado e aperfeiçoado.

A lógica é clara: sempre existe um novo exame para fazer, um nível para corrigir, um suplemento para adicionar. Isso cria uma sensação contínua de que nunca estamos “no ideal”. Em vez de promover bem-estar, esse estilo de vida gera ansiedade e a ideia permanente de que estamos atrasados em relação ao nosso próprio corpo.

Essa mentalidade faz parte de uma tendência maior chamada…

Descobrimos em que idade as crianças estão mais interessadas em aprender sobre finanças

Abigail Foster tinha um emprego estável como contadora quando decidiu trocar as planilhas pela sala de aula. Hoje, aos 30, ela ensina crianças de 7 a 18 anos a lidar com dinheiro — e defende uma ideia simples, mas poderosa: quanto antes o assunto entrar na conversa, melhor.


Segundo Abigail, sete anos é a idade mágica. É quando a curiosidade ainda está intacta, o medo de errar é pequeno e a observação dos adultos é intensa. As crianças já veem os pais pagando contas, passando o cartão, discutindo gastos, só não têm espaço para perguntar sobre isso. E é aí que tudo começa.


Nas aulas da Elent, empresa de educação financeira que ela fundou, Abigail fala de temas que vão de contas de luz a como guardar o que se ganha. Quando os pais trazem o dinheiro pra conversa, o interesse floresce. Quando o assunto é tabu, ele desaparece.


O conselho dela é simples: traga seus filhos pra conversa, mas com leveza. Em vez de frases como “dinheiro não dá em árvore”, vale estimular perguntas como “de onde ele vem?”, “pra onde vai?”, “o que ele permite (ou não) fazer?”.


Abigail acredita que o ensino financeiro deveria começar nas escolas, e cedo. Esperar até a adolescência é perder o timing: aos 16, o interesse vem pela urgência, não pela curiosidade. E, segundo ela, o conhecimento é o verdadeiro investimento de longo prazo.


Seu livro, The Money Manual, mistura manual prático e manifesto geracional. Entre planilhas e pep talks, Abigail insiste em um ponto que vale pra qualquer idade: aprender sobre dinheiro é aprender sobre autonomia.


E é justamente esse o propósito da C6 Yellow, a conta digital gratuita do C6 Bank para crianças e adolescentes. Uma forma prática e segura de transformar o aprendizado em experiência real, com cartão de débito, controle dos pais pelo app e um espaço onde o dinheiro deixa de ser tabu e vira ferramenta de autonomia.


 Pra quem quer começar a conversa em casa, algumas boas leituras:

Turma da Mônica — Como cuidar do seu dinheiro (Maurício de Sousa e Thiago Nigro) Ensina conceitos como inflação e juros com os personagens clássicos da Mônica.

 Almanaque Menino Maluquinho — Pra quê dinheiro? (Ziraldo)
Histórias em quadrinhos que falam de mesada, compras e economia.

 Meu cofrinho, meu futuro (Editora Caramelo)
Para crianças de 8 a 10 anos, com lições sobre planejamento e consumo consciente.

 Dinheiro compra tudo? (Cássia D’Aquino)
Educação financeira com humor, charadas e anedotas.

 Ganhei um dinheirinho (Cássia D’Aquino)
Sobre mesada educativa e como evitar compras por impulso.

 Finanças básicas para crianças (Walter Andal)
Explica conceitos econômicos com linguagem leve e divertida.

 A economia de Maria (Telma Guimarães)
Duas irmãs, dois estilos de gastar — e uma lição sobre equilíbrio.

 Dinheirinho ou dinheirão? (Jonas Ribeiro e Fábio Sgroi)
Poemas ilustrados que provocam reflexões sobre o valor das coisas.

 Coleção Educação Financeira (Danilo Zanini)
Quatro volumes com exercícios e reflexões sobre planejamento e investimento.

 Como se fosse dinheiro (Ruth Rocha)
Um clássico para os menores, sobre o valor simbólico e prático do dinheiro.

🟡 C6 Yellow: educação financeira começa na prática.

Um novo hábito domina a tela: a geração Z assiste à TV com legendas ativadas, mesmo quando entende o idioma falado. Segundo um artigo do The Guardian, isso reflete mais do que uma preferência pessoal: é o espelho de um modo de ver e interagir com o conteúdo na era digital. As legendas funcionam como um recurso de eficiência — permitem dar uma olhada no telefone, absorver o diálogo por leitura rápida e voltar ao “vídeo” sem perder o fio da narrativa. São também herdeiras da lógica das redes sociais, em que o som muitas vezes está desligado e o texto vira protagonista. Vem entender melhor! 

Nascida nos EUA e baseada em Londres, Issy Wood (1993) é uma das vozes mais singulares da arte contemporânea, literalmente. Artista visual e musicista, ela construiu um universo próprio que mistura pintura, confessionário pop e um olhar mordaz sobre desejo, consumo e legado familiar. Seu estilo, que ela mesma define como “medieval millennial”, resgata a técnica clássica para tratar de ansiedades modernas, em obras que parecem íntimas, mas nunca totalmente reveladas.

Wood expõe nos principais centros de arte do mundo e está em coleções como The Met, ICA Miami e National Portrait Gallery. Paralelamente, lança EPs com letras melancólicas e afiadas, criando um corpo de trabalho que transita entre a vulnerabilidade e a crítica cultural, sempre com um toque sardônico que tornou seu nome indispensável na arte do agora.

O que você achou desta edição?

Compartilhe seus pensamentos, ideias ou sugestões para futuras edições depois de votar!

Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas.